Objeto: Aumentar a resiliência dos países e regiões do espaço de cooperação às alterações climáticas, melhorando a sua capacidade de gestão perante fenómenos climáticos extremos.
Financiamento: Programa INTERREG MAC 2021-2027 (1/MAC/2/2.4/0044).
Parceiros: Instituto Universitario de Turismo y Desarrollo Económico Sostenible da Universidad de Las Palmas de Gran Canaria – ULPGC; Instituto Tecnologico de Canarias, S.A. – ITC; Universidad de la Laguna – ULL; Universidade dos Açores – UAc; Fundação Gaspar Frutuoso, FP; Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira – AREAM; Universidade da Madeira – Uma; Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P – IPMA.
Parceiros de Países Terceiros: Ghana Meteorological Agency – GMet; Direcção do Ambiente e Acção Climática – DGAAC; Agence Nationale de l’Aviation Civile et de la Météorologie –ANACIN; Université Cheikh Anta Diop de Dakar – UCAD; Universidade de Cabo Verde – UniCV; Comité Olímpico Caboverdiano – COC; Instituto Nacional de Gestão do Território– INGT.
Parceiros Associados: Agencia Estatal de Meteorología – AEMET; Sociedad Española de Medicina de Urgencias y Emergencias – SEMES Canarias; Promotur Turismo Canarias S.A.; Asociación Canaria de Empresas de Turismo Activo – Activa Canarias; Asociación Canaria de gestores Deportivos – ACAGEDE; Ministerio de Turismo, Arte y Cultura – MoTAC; Instituto Nacional de Meteorología y Geofísica – INMG; Instituto de turismo de Cabo Verde; Instituto Nacional de Salud Pública – INSP.
Duração do projeto: Outubro 2024 – Março 2028
Mais informação sobre o projeto: Brevemente
Objetivos
Objetivo geral: Aumentar a resiliência dos países e regiões do espaço de cooperação às alterações climáticas, melhorando a sua capacidade de gestão perante fenómenos climáticos extremos e da relação entre microclimas e atividade física ao ar livre para fins desportivos e recreativos, de forma que estes fenómenos não afetem a atratividade dos destinos turísticos e o bem-estar dos cidadãos. Para tal será desenvolvida uma ferramenta digital que combina previsões meteorológica de alertas de ondas de calor e de poeiras em suspensão por localidades, a localização geográfica das infraestruturas para a prática de desporto e atividades recreativas ao ar livre, e informação científica sobre a relação entre o clima, esforço e a condição física dos utilizadores.
Objetivo específico 1: Reforçar o sistema de informação e de previsão meteorológica (SIMP-M) nos países e regiões do espaço de cooperação, a informação sobre os aspetos fisiológicos necessários à prática de atividades turísticas, desportivas e recreativas ao ar livre, e fornecer informações mais rigorosas e úteis à população residente e visitante sobre aos riscos relacionados com as alterações climáticas, nomeadamente durante episódios de calor extremo, nevoeiro e poeiras em suspensão.
Objetivo específico 2: Recolher e organizar o conhecimento científico existente e produzido durante o projeto sobre a relação entre a exposição a condições climáticas extremas, as atividades físicas ao ar livre e a fisiologia do esforço associado, a condição física e patologias de diferentes grupos de cidadãos, como base para otimizar a adaptação da oferta recreativa, os protocolos de emergência e de cuidados de saúde e avisos de alerta.
Objetivo específico 3: Aumentar a resiliência dos países e regiões do espaço de cooperação perante fenómenos climáticos extremos através de adoção de novas tecnologias que apoiem a população residente e visitante a decidir sobre as atividades ao ar livre que devem praticar tendo em conta as previsões meteorológicas nas diferentes localidades, a condição física, e a fisiologia e o esforço necessário para cada atividade.
Principais Atividades
e Resultados
Atividade 1.1 – Identificar as necessidades do SIPM-M para aumentar a sua utilidade na tomada de decisão sobre atividades desportivas e recreativas.
- Mapa da oferta de atividades turísticas, recreativas e desportivas ao ar livre (zonas e itinerários).
Atividade 1.2 – Desenvolvimento de orientações para responder às necessidades e complementar os planos de adaptação às alterações climáticas.
- Identificação, mapeamento e validação das necessidades e desafios em termos de melhoria do SIPM-M.
Atividade 1.3 – Definir e validar planos de ação em cada território para melhorar o SIPM-M, os serviços de aviso meteorológico e a oferta desportiva-recreativa.
- Planos de ação para melhorar o SIPM-M, os sistemas de alerta, cuidados de saúde e oferta desportiva-recreativa.
Atividade 2.2 – Testar e validar as relações entre as diversas variáveis e preparar o sistema de dados que alimentam o SIPM-M e os avisos de alerta (piloto).
- Dados e modelos validados com as exigências das atividades desportivas e recreativas de acordo com as condições meteorológicas.
Atividade 3.1 – Desenvolvimento e validação de uma ferramenta digital que apoie a tomada de decisão dos utilizadores.
- Ferramenta validada.
Atividade 3.2 – Implementar um programa de capacitação para a utilização e exploração da ferramenta digital.
- Relatório sobre o progresso dos planos de ação em cada território.
- “Kit de Replicação” – resultados do processo desde a fase concetual, desenvolvimento da ferramenta, teste e validação.
Atividade 3.3 – Implementar um programa de literacia climática para a população residente e turística.
- Relatório sobre os resultados da implementação do programa de literacia climática.
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